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Alimentação

Hipotireoidismo – Sim, a causa importa!

Escuto frequentemente pessoas relacionando o peso com possíveis problemas da tireoide, mas existe mesmo relação❓

Vamos partir do princípio de que grande parte das causas de problemas na tireoide, estão relacionados com a inflamação e estresse oxidativo. Você̂ deve saber que é seu estilo de vida que vai refletir o nível de inflamação e estresse na sua bioquímica interna, portanto, reflita muito sobre isso.

A famosa tireoidite de Hashimoto, é uma doença autoimune que gera inflamação da tireoide. O organismo passa a produzir anticorpos contra as células da tireoide, impedindo o funcionamento adequado da glândula, o que leva à redução da síntese dos hormônios tireoidianos T4 e T3. Fique atento aos sintomas:
🔺 Alteração de Peso;

🔺 Queda de Cabelo;

🔺 Alteração do Sono;

🔺 Mudanças de Humor;

🔺 Sensação de Palpitação.

Quando a tireoide funciona menos do que deveria (o que chamamos de hipotireoidismo) o metabolismo fica mais lento e o organismo gasta menos energia. A diminuição do metabolismo associada a retenção hídrica que acontece geralmente resulta em aumento de peso. A maior parte dos quilos acumulados é devido a retenção de sódio e água (inchaço).

Porém, os estudos demonstram que pessoas com hipotireoidismo apresentam um aumento médio de no máximo 10% do peso e quando são corretamente tratadas voltam a perder peso.

De forma geral vou listar aqui observações importantes para o paciente e alertar que mesmo com essas recomendações gerais o atendimento e orientação nutricional individualizada é fundamental.


🔹 Muito importante avaliar constantemente os níveis de anticorpos anti-TPO e anti-tireoglobulina, zinco, selênio, vitamina D, TSH, T4 livre, T3 livre, entre outros parâmetros.

🔹 A alimentação anti-inflamatória de baixa carga glicêmica mostra-se a mais interessante para melhora do quadro;

🔹 Portanto verduras e legumes, não podem faltar;

🔹 Retirar alimentos alergênicos em especial o glúten e reduzir proteína do leite. Lembrando que alimentos alergênicos podem variar de pessoa para pessoa;

🔹 Cuidar da integridade do intestino e também da microbiota. Glutamina em doses corretas, colágeno, silício orgânico, compostos naturais que melhoram o meio intestinal e probióticos podem ser interessantes suplementar em ciclos;

🔹 Castanha do pará, algas, semente de abobora, semente de gergelim, brotos em geral e tâmaras são alimentos indicados para consumo frequente;

🔹 Doses extras de Vitamina D podem ser necessárias, sempre melhor vir associada de vitamina K2;

🔹 Reduzir consumo de gorduras saturadas e aumentar o consumo de gorduras monoinsaturadas como azeite de oliva e óleo de abacate diariamente;

🔹 Praticar exercícios.


BUSQUEM SEMPRE A CAUSA, e procure profissionais para ajudar você, dê preferência um Endocrinologista e um Nutricionista.

Dra. Gisely S. Balbinot
NUTRICIONISTA
CRN 8 6927

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