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Odontologia

Verdades X Ciência

Começo meu texto com duas frases do físico alemão, Max Planck, laureado com o prêmio Nobel de Física em 1918.

“Uma nova verdade científica não triunfa convencendo seus oponentes e fazendo com que vejam a luz, mas por que seus oponentes finalmente morrem e uma nova geração cresce familiarizada com ela”.

“Para os crentes, Deus está no princípio das coisas. Para os cientistas, no final de toda a reflexão”.

Uma pesquisa científica segue uma linha no tempo. Quando ela é feita com células, moléculas, vírus ou bactérias, é estudada em laboratórios, para então ser aplicada em animais e por último testada em humanos.

Por outro lado, existem as pesquisas clínicas, de estudo de casos, que são validadas por meios observacionais e com acompanhamento a longo prazo, que envolve muitas áreas da Odontologia e da Medicina.

Independentemente de os resultados estarem de acordo com as expectativas da equipe de estudos, estes são ou deveriam ser publicados em periódicos científicos para servirem de protocolos de tratamento, ou apenas para contrapor outras pesquisas, fornecendo dados para que outros estudos, com variantes, possam ser efetuados e assim contribuam para a comunidade científica mundial.

Todos os dias surgem uma quantidade muito grande de estudos clínicos, publicados ou não publicados, mas que mesmo assim, são ensinados em cursos presenciais.

Devido a vida atribulada de muitos profissionais, incluindo a vida pessoal, é difícil para estes, se manterem atualizados sempre com o que há de mais atual.

Assim, passam décadas, até que uma terapia ou um procedimento clínico, altamente eficiente se torne prática comum. Outras vezes, isso pode não acontecer, devido ao conflito de interesses entre corporações, seus financiadores, pela própria vaidade dos profissionais em admitir que existem coisas melhores a serem implementadas e por fim, vem a aceitação dos próprios pacientes.

Isso explica por que temos tantas diferenças entre profissionais que atuam em uma mesma área.

A maioria prefere atuar com o que faz parte da rotina e que dê um retorno financeiro adequado as suas necessidades.

A medicina ainda tem muitas doenças, que ela apenas pode ajudar os pacientes a piorar mais devagar, mas que não pode salvá-los definitivamente

Muitos médicos não usam novas terapias, já validadas por pesquisadores, porém ainda incipientes, por que o corpo humano não funciona como um laboratório e o paciente pode vir a óbito, o que poderia ocasionar processos legais e problemas com sua reputação.

Assim, muitos profissionais preferem usar protocolos pré-estabelecidos, mesmo que estes, apenas façam os pacientes piorarem mais lentamente, do que “arriscar” salvar mais vidas, porém por um infortúnio, perder a reputação.

Porém, temos aqueles profissionais que não se contentam com resultados medíocres e resolvem criar ou usar alternativas melhores.

Trilhar este caminho, não é uma coisa fácil, porém são estes profissionais que melhoram o nosso mundo e nossa vida.

Por isso, pautei minha vida profissional em sempre questionar a nossa rotina e me conectar com as pessoas que tem um propósito maior de transformar o mundo. As pessoas passam por aqui, apenas suas ideias ficam.

https://www.instagram.com/andrezambonato/

André Zambonato
MESTRE EM ORTODONTIA

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